Como tomar a decisão mais assertiva?

Muitas vezes ficamos indecisos porque dentro de nós mesmos temos duas (ou mais) respostas para a mesma questão e que, mentalmente, se torna uma verdadeira guerra interior.

E como saber qual é a decisão certa? A resposta é: Sabendo quem controla a mente em maior escala!  É o consciente ou inconsciente? A decisão é tomada pelo o que realmente quer ou o que o inconsciente faz sentir e temer?

A Psique armazena informações desde a infância, tanto boas como ruins. É fácil para você recordar alguns fatos marcantes, mas muitos outros estão em níveis tão profundos que não nos lembramos, eles apenas se manifestam inconscientemente em alguns momentos, sendo acionado por um gatilho na hora de tomar uma decisão. Por isso que algumas vezes o resultado da escolha não foi exatamente o que conscientemente queria escolher.

Reencontrar aquela criança interior, que passou por situações ou traumas marcantes é importante para descobrir e também dissolver algumas quetões que estão entrando no caminho sem perceber. O cérebro humano não consegue diferenciar o que é real e o que é criado e isso se aplica para coisas boas e também as consideradas ruins. Portanto o que pensamos, a mente aceita como realidade, e o coração sente e vibra conforme esse pensamento.

Dessa forma, situações podem ser mudadas apenas com a imaginação e assim provocar sensações físicas benéficas. Muitas vezes essas sensações podem esbarrar em crenças e padrões que estão enraizados desde os ancestrais ou alguns que foram criados por nós mesmos.

Tudo pode ser reprogramado, pois somos seres em constante mutação, basta quebrar um único paradigma e uma cadeia de mudanças pode acontecer. Fazendo analogia com o Iceberg, a consciência começa pelo topo, ou seja, pelo visível e as vezes o mais fácil de resolver e conforme o tempo passa as camadas mais profundas vão aparecendo e elas poderão ser resolvidas de foma cada vez mais simples.

Quando se toma consciência de todo esse processo que ocorre no inconsciente, a possibilidade de  tomar a decisão certa, com mais confiança, aumenta. Assim a intuição passa a ser usada com mais confiança também, pois sabe que seu conteúdo tem pouca interferências.

O inconsciente não deve ser a única fonte, a escolha deve ser consciente, advinda do verdadeiro “eu”, o mais puro possível, sem interferências do passado e de fatores externos da mídia.

Como nada pode ser descartado, a cada escolha que não converge no resultado esperado deve ser tomada como mais um aprendizado e servir como uma valiosa lição a ser aplicada nas próximas oportunidades, pois elas virão, até a tomada de consciência acontecer.

Abraços

Paula Ferreira

Psicanalista Integrativa

Jornalista / Mtb 32.490